sexta-feira, 22 de abril de 2011

Todos os estrangeiros da história do Botafogo

O botafoguense Beto Padovano fez uma curiosa pesquisa publicada no blog do Movimento Carlito Rocha. Ele descobriu que 54 jogadores estrangeiros já colocaram no peito a estrela solitária. O trabalho é rebuscado, tem até tabela com o número de gringos por década. Para bater a década de 40, a década atual vai precisar de apenas mais dez jogadores de fora para consagrar-se como a mais internacional do história do Botafogo. São três os estrangeiros no elenco atual, o argentino Herrera e os uruguaios Arévelo e Loco Abreu.
A lista, é claro, é muito curiosa. Além dos conhecidos Patesko, de família polonesa, mas nascido no Brasil, que jogou pelo clubes nos anos 30 e 40, tem também "El Lobo" Fischer, que jogou no anos 70, e Hugo de León, já na década de 90. Nos últimos anos, o clube fez algumas apostas, mas nenhuma tão feliz quanto a contratação de Loco Abreu. Passaram sem sucesso pelo Botafogo, o peruano Ciurlizza, o uruguaio Millar (ídolo da torcida do Brasil de Pelotas que faleceu no acidente com o ônibus do clube em janeiro de 2009) e o argentino Raúl "Pipa" Estevez.
Um dos jogadores "esquecidos" que mais chama atenção na lista é o uruguaio Niki. Ele estava no elenco do Botafogo no título brasileiro de 1995 e jogou apenas uma partida, um empate contra o Fluminense, no Estádio Engenheiro Araripe, no Espírito Santo, quando os dois times já estavam classificados para a fase final. Atualmente agenciando jogadores, Gustavo Juan Nikitiuk chegou ao Botafogo graças aos contatos do então patrocinador. O repórter do O GLOBO Maurício Fonseca, que fazia a cobertura do clube na época, quase não se lembra do futebol do volante:
- Era um cara gente fina, educado, mas, como jogador, não se destacava. Era um volante como existem muito outros por aí.

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