Um dia antes de ir com o filho Marcelinho, de 14 anos, ao treino da Seleção, Marcelo recebeu a visita de um advogado. O comunicado foi de que o terreno onde a sua e outras 63 famílias moram, no Pratinha, foi recuperado pelo dono na Justiça. Há sete meses o pintor comprou a casa, localizada num território invadido por sem-terras. Ela custou R$ 300 e mais uma televisão de 14 polegadas. Assim, com a bola nas mãos, logo surgiu a ideia de vendê-la pela internet e, com o dinheiro, garantir um novo lugar para morar.
Marcelo garante que logo que agarrou a bola, sentiu que poderia ter ali o que ele mesmo define como “luz no fim do túnel”.
Sem dinheiro para pagar pelo ingresso para o clássico entre Brasil e Argentina, o pintor assistirá pela televisão de sua casa.
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