- O tamanho da frustração é maior do que o Beira-Rio. Esperava que as coisas fossem um pouquinho diferentes. (...) A frustração é enorme. A tristeza, também. Essas coisas amadurecem a gente. No momento certo, as coisas vão acontecer de uma maneira diferente. Lamento que não tenha acontecido no Internacional. Queria títulos em cima de títulos. Não temos certeza absolutamente de nada, mas sinto que em uma nova situação, com pessoas do ramo, que entendam o que é o futebol, vou voltar a trabalhar no Internacional – disse ele.
Foi uma entrevista histórica para o Inter. Nela, Falcão deixou um agradecimento aos jogadores, emocionou-se ao falar da torcida e fez fortes ataques (com a educação habitual, sem agressões) ao presidente do clube, Giovanni Luigi, o responsável por sua demissão. Disse que não recebeu os reforços prometidos. E manifestou certeza de que agora eles chegarão - sugerindo uma espécie de boicote a ele.
Falcão se mostrou convicto de que assumiu o cargo contra a vontade de Luigi. E deixou no ar uma possível tentativa de interferência na escalação.
O treinador conversou com os jogadores antes da coletiva de despedida. Agradeceu a cada um deles. Abraçou os atletas, um por um.
Em seguida, Falcão esteve à beira das lágrimas. Teve que se controlar para não chorar no instante em que falou dos torcedores:
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