"A diretoria está viajando para o Uruguai, e vamos ter umas reuniões, para definir nomes. A gente precisa reforçar o grupo, é necessário contratar, ainda mais com a brecha deixada por Jonas", relatou Renato Gaúcho.
Jonas superou o técnico na última temporada como artilheiro na história do Grêmio: 78 gols contra os 74 de Renato. A relação entre os dois era boa, e Renato dava dicas de como o jogador deveria se postar em campo e jogar. E também foi conselheiro na hora de Jonas deixar o Grêmio.
"Infelizmente perdemos um grande jogador, mas não cabe a mim falar. Estou muito sentido, falei com ele no hotel. Ontem, ele me ligou, pediu para conversar, e eu já senti o drama. Então por um lado eu fico triste, por outro lado tenho que entender o lado dele. Saiu com lágrimas do hotel, pelo trabalho e amizade. Me disse que recebeu uma oferta milionária, e por causa da cláusula, era impossível segurá-lo, então desejei sorte, até porque não é sempre que aparece essas oportunidades. Lógico que vamos sentir sua falta, mas foi uma escolha dele, e infelizmente para nós, o Grêmio era refém praticamente do contrato do Jonas", disse Renato Gaúcho.
Mesmo com uma boa relação com a diretoria passada, Renato não deixou de criticar a cláusula estabelecida por Duda Kroeff e o antigo departamento de futebol. Qualquer clube que tivesse apenas 1,25 milhões de euros, valor próximo dos R$ 3 milhões, poderia tirar o goleador do Braisleirão do Grêmio.
"Não é sempre que se encontra uma clausula dessa. Eu já sabia, havia a preocupação de renovar o contrato dele", afirmou. Sem Jonas, Renato comanda o Grêmio nesta quarta-feira, no Estádio Centenário. A partida com o Liverpool-URU, pela Pré-Libertadores, acontece às 22 horas (de Brasília).
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