- Não fica ressentimento, compreendo a decisão de me mandar embora. Saio com o coração doído, pois é a primeira vez que deixo um clube redondo, com ótimas condições, sem acertar o trabalho. É uma pena, ficam os lamentos e a torcida para o Atlético-MG sair dessa situação - disse o treinador, com semblante aparentemente tranquilo.
Com sinceridade, Luxemburgo, que ocupou o cargo por nove meses, admitiu que talvez seja a hora de rever alguns conceitos e seus métodos, mas rechaçou que esteja ultrapassado.
- É o momento de fazer uma análise profunda e me reciclar mesmo. Ver o que houve, onde errei, porque isso não pode acontecer de novo. O clube é estruturado, então não tinha razão para não irmos bem. Só não aceito que falem que o Luxemburgo está em decadência e acabou para o futebol. São 58 anos de idade e sei que posso resolver.
Para provar a boa relação com o clube, o técnico enfatizou que deseja boa sorte.
- Não é justo, dentro de tudo o que já vi no futebol, que o Atlético caia com os jogadores que têm, com a estrutura que tem. Nunca tive problemas de relacionamento com o grupo. Que alguém consiga dar um jeito... Ainda acredito que, como sempre disse, o Atlético não vá cair.
O Galo vem de três derrotas consecutivas e encara o Grêmio, domingo, em casa. O grupo de jogadores já tentou até ampliar o tempo de concentração para conferir se surtia efeito nas atuações. A maioria das contratações não deu certo, como Diego Souza, que foi expulso após entrar na segunda etapa do jogo contra o Fluminense.
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