- Esse torcedor teve anulado o direito de adquirir ingressos para os jogos do Zenit. E faremos tudo que foi possível para que não entre em nosso estádio por outros meios - declarou o diretor-geral do clube russo, Maxim Mitrofanov, ao jornal local "Sport Express".
Mitrofanov destacou que o comportamento do torcedor não condiz com a torcida do Zenit, uma das maiores da Rússia, mas que tem histórico de problemas de racismo.
- Foi uma provocação por parte de uma pessoa isolada. Para nós, esclarecer esse assunto é uma questão de honra. Portanto, o culpado não ficará sem punição - garantiu o dirigente, que pediu desculpas pelo ocorrido a Roberto Carlos e ao Anzhi, equipe que o brasileiro defende desde o mês passado.
Ao final do jogo, válido pela segunda rodada do Russo, o atleta criticou o incidente, mas diminuiu sua importância, dizendo que já tinha visto situações piores em mais de 20 anos de carreira. No entanto, o empresário do ex-jogador do Corinthians, Fabiano Farah, ameaçou relatar o caso por escrito à Fifa e à Uefa caso seja confirmado que o incidente teve motivações racistas.
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