- As noticias são desencontradas. O problema maior é a radioatividade. Você nunca sabe se o governo fala a verdade. Osaka fica a 600km de onde tudo aconteceu, mas não se sabe o real risco. E começa a haver uma certa neurose. Já se fala que a água está contaminada e faltam peixes no mercado. Os técnicos brasileiros voltaram todos. Não sei se é o caso de fazer isso também. Me sinto mal de sair, deixar o grupo, deixar os jogadores. Parece que fiquei com medo, deixei todo mundo no mão e fui me refugiar no meu país. Estou escrevendo um livro dizendo que as pessoas deveriam ficar, ajudar na reconstrução do país. Estou sendo muito sincero. Se não fosse o risco da radioatividade, eu ficaria por sentir que devo fazer isso. Mas assim, tenho que pensar muito bem. Falei com o Peter que daria a reposta nos próximos dias. Aqui, já é quase domingo e não resolverei nada neste dia. Mas, na segunda, vou conversar com os dirigentes do clube. Não gostaria de desapontá-los. Mas o campeonato nacional está paralisado e não há perspectiva de volta.
Um dos fatores que mais animam Levir a comandar o Flu é o fato de que foram os próprios jogadores a sugerirem sua contratação em conversas com o presidente Peter Siemsen. Entre o grupo que defende o seu nome está o capitão Fred, com quem Levir trabalhou no Cruzeiro, em 2005. O ex-jogador Washington também foi consultado e aprovou o nome.
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